sábado, 29 de dezembro de 2018

ENTREVISTA COM DEVA LAYO SOBRE LILITH POR SOL RHUI

     
Sol Rhui: de acordo com os seus estudos, pesquisas e experiências, quem é Lilith?
Deva Layo: originalmente, Lilith deve ser considerada a Mãe Divina de todas as formas criadas por ser <<A Precursora>> delas em <<nosso Universo>>. O Universo fundamental, um útero de matéria e energia escura, é Feminino, enquanto luz, estrelas e galáxias compõem o princípio Masculino.
Nesta dança, as polaridades do Manifesto e do Não Manifesto, do Criado e do Incriado, se combinam em inúmeras possibilidades de expressão, que tornam possíveis a transmigração de atributos, onde é dada ao Masculino a possibilidade de também se experimentar como passivo e ao Feminino como ativo, em diversas graduações e intensidades. Obviamente estes Projetos Cósmicos possuem mais de “Um Autor” segundo Ela explica.
Seus nomes conhecidos – Lilith, Lalita, Lila, Grande Mãe, Grande Deusa, A Bela – são <<definições limitadas>> de Seus Espelhos, dentro dos processos de fractalização para a manifestação da vida no Universo. Muitos seres divinos provindos de outros setores cósmicos se fractalizaram partindo do material fornecido por Ela. Assim, dentro da perspectiva humana podemos entendê-La como um aspecto divino de nossa consciência que é fractal, no sentido arquetípico, mas também monádico, transcendente e sideral.
Contudo, na mitologia vulgar, Lilith foi reduzida a uma falsa ideia (uma dentre várias lendas da criação) onde ficou conhecida como a primeira esposa de Adão antes da Eva edênica da cultura hebraica. 
Assim, compreendamos que Lilith não tem princípio nem fim e é <<O Fundamento>> de todo o Universo, residindo em tudo e em todos os seres – e pode ser facilmente alcançada através da meditação. Ela é a Fonte.
Que se busque compreender a resposta de uma perspectiva teosófica não devocional e não dogmática.
Sol Rhui: Qual é a relação que existe entre a Lilith mesopotâmica e a Deusa hindu Lalita Devi?
Deva Layo: mitologicamente, nenhuma. Ambas são frutos de construções diferentes. Porém, historicamente, sabemos que ambas as civilizações sumeriana e harapense (civilização tântrica do Vale do Indo, de onde o _shaktismo_ [corrente do tantrismo, doutrina da deusa] se aperfeiçoou e teve seu declínio no período védico), tinham contato político e comercial, trocando assim, informações e conhecimentos de diversos contextos, inclusive linguísticos.
Esta evidência sugere que pode ter sido desta forma que _Lalita_ posteriormente tenha inspirado a criação da _Lilith_ dos hebreus, mas isto é ainda uma especulação – embora seja esta a informação que nos chega por intermédio de canalização; e a única pista que temos, pode estar escondida nos estudos paralelos estabelecidos entre essas duas figuras femininas, por diversos estudiosos acadêmicos e amadores que levam suas pesquisas nesta mesma direção.
Historicamente, sabemos que a <<Lilith mesopotâmica ou hebraica>> é fruto do medo dos líderes judeus durante o período de cativeiro na Antiga Babilônia, quando reconheceram que a força feminina era assombrosa demais por ser amplamente cultuada, e que com ela no caminho não teriam a chance de governar, acreditando ser a única forma de “libertação” – um típico processo de <<projeção da sombra>>.
Foi um investimento sistemático, um “método” para usar o mito e a religião a fim de controlar as mulheres com lições morais de desempoderamento e demonização. Desta forma, em sua história característica, a mulher – ou Deusa – toma uma ação cujo resultado é um desastre, sendo necessária outra figura feminina (Eva) que se comportasse de maneira mais “adequada” para ser aceita, e assim o caos seria evitado e a vida “corrigida”.
A <<Lalita tântrica>> é a personificação do entendimento de um <<conceito abstrato>> que os antigos hindus absorveram das <<civilizações pré-védicas>> sobre a Existência. Dentro desta personificação, Lalita/Lalitha é apenas outro nome posterior para designar a Mãe Divina, conhecida também como Bela, Jogadora e Amada:
·Bela porque para os antigos não havia outra visão para ser comparada à divindade da Existência;
·Jogadora porque segundo eles, tudo o que é percebido é parte da _lila_ (brincadeira cósmica) daquilo que ficou entendido como “Deus”, lila como a manifestação do drama divino sobre o palco da consciência (neste item abrimos um parêntese para explicar que todo o _karma_ da criação também é regido por Ela, assim como todas as ações da existência são autorizadas por Ela, logo, Ela é o nível mais alto dentro da hierarquia divina e é através D’Ela que nós fazemos todas as coisas conscientemente ou não, incluindo deuses de menor envergadura [por essa razão Ela é Consciência Manifesta em todas as escalas da Criação]);
·E Amada porque os antigos já compreendiam que o amor pode assumir características egoístas, mas que o Amor divino era puramente Amor. 
Porém, é sempre bom fazer lembrar que qualquer personalização humanizada dos aspectos e atributos do Divino Feminino será reduzida, ou cheia de mistérios iniciáticos impostos pela religião (incluindo tradições, seitas, ordens esotéricas ou satânicas e organizações pagãs) que podem afastar as pessoas ao invés de aproximá-las de Lilith. 
Sol Rhui: o mito judaico de Lilith como a primeira mulher de Adão se tornou bastante popular. Poderia pontuar alguns significados importantes do arquétipo de Lilith neste mito?

Deva Layo: claramente, são inúmeras as lições que podem ser aprendidas com esta “história”. Uma pessoa poderia estuda-la a vida inteira e ainda assim, teria pontos para anotar até o dia de sua morte. Porém podemos citar alguns:
  • ·Percebermos o quanto a demonização dos desejos femininos, somada a deboches e conceitos religiosos diminutivos, ainda controlam o viés social, condicionando tanto as mulheres quanto os próprios homens ao <<envergonhamento de si mesmos>>; 
  • ·Percebermos que quando um <<masculino desconsiderador>> como um “Adão edênico” – seja na pele de um pai, padeiro, religioso, intelectual, político, escritor ou artista – se levanta como “autoridade e potência masculina” para afirmar que “um demônio feminino se fantasia de mulher para seduzir um homem”, a insinuação revela o medo da graça natural e da expressão feminina, interpretando o seu desejo de estar com um companheiro compatível, como uma influência demonística de controle e perdição. 
  • Tal propósito é deixar a mulher constrangida e sem saída social, fazendo-a parar de se embelezar, de orgulhar-se de seu corpo e sexualidade, de tomar decisões, de se amar, e de ser mulher ao fiscalizar, julgar e condenar outras mulheres; 
  • ·Aprendermos que a repressão da sexualidade feminina também empobrece a masculina. A <<dissociação da maternidade>> do contexto da sexualidade, ajuda a preservar o controle sobre as expressões masculinas, assim, o homem também perde em hombridade. 
  • Tal dissociação gerou socialmente a <<territorialização do corpo do outro>> e a separação entre esposa/companheira e mulher, o que atrofiou o homem a não conseguir identificar a companheira e a amante numa mesma pessoa, recorrendo a uma dupla conduta de moral para realizar seus desejos íntimos. 
  • Monogamia e poligamia se tornaram ferramentas de controle. Esse drama se estende também aos casais homossexuais, bissexuais e trans; 
  • Entendermos que Lilith representa um tipo de mulher que a sociedade não consegue controlar, não porque ela é rebelde, mas porque ela é <<orientada por valores como amor, verdade e equidade>>; 
  • ·Aprofundarmo-nos num dilema existencial bastante profundo de nosso tempo: decidir nosso próprio destino; 
  • ·Entendermos onde nos leva <<a negação de nossa verdadeira natureza>>. Mulheres que se escondem atrás destes processos emocionais pelas fantasias à venda da “super woman”, não alcançam a plenitude verdadeira, pois não há uma mulher mais poderosa do que aquela que cada uma está destinada a ser a seu modo. Este equívoco condena a maioria das mulheres à tristeza de uma vida falsa e vazia; 
  • ·Reconhecermos que o <<dilema da rebeldia>>, se não for positiva e inteligente (transcendente, reguladora, transformadora, revolucionária), jamais será solucionado e ficará sujeito ao <<controle subversivo da submissão>> o que incita mais à revolta. Trata-se de uma política de controle do comportamento. Igualmente, o controle ideológico dos desejos masculinos é conveniente para manter o homem infantilizado e a mulher na “posição do contra”, e com isso, nem homem nem mulher conseguem sair dos jogos de poder do patriarcado, porque se sentem constantemente impelidos a esse tipo de <<auto condenação>> para afirmarem-se dentro do sistema – e claro, isso abastece a máquina econômica, insuflando modelos de família e modos de vida que não desejamos mais para nós (consumo de métodos, religiões, bens, moda, recursos naturais, pornografia, apenas para citar alguns);  
  • ·Aceitarmos que homens e mulheres são <<necessários como aliados>> dentro de nossa atual dinâmica social: a indução coletiva do profano feminino é decorrente da arrogância de uma falsa “auto importância” da mulher, já que culpar os homens por todos os males que ela experimentou e ainda experimenta é tão auto derrotante quanto condenar a restrição de Yaweh para com Adão e Eva afim de que não comessem da maçã do conhecimento. 
Arrogância e prepotência não podem ser justificadas por ações repressoras e condenatórias. Lilith vem mostrar que homens e mulheres partilham da mesma natureza humana, embora eles sejam diferentes em expressá-la com características e talentos próprios, e que está tudo bem em recomeçar – de novo. 
Sol Rhui: ainda considerando o mito anteriormente citado, poderia explicar porque Lilith assume nele uma identidade demonizada pelos criadores do mito? 
Deva Layo: reforçando: para “educar”, “controlar” e “governar”. Há seres e mentes que são particularmente atraídos pelo poder. 
Sol Rhui: recentemente há muitas canalizações a respeito de Lúcifer ter basicamente se desviado do propósito evolutivo original, mas que atualmente já retomou o caminho da luz e que trabalha para auxiliar a ascensão planetária. Poderíamos traçar um paralelo semelhante com respeito à Lilith?

Deva Layo: primeiro que <<Lúcifer>> não é um ser ordinário, mas um <<Conceito com Consciência>> que pertence à primordialidade dos Tempos, também dentro do conceito das <<inteligências monádicas>>. Tendo em vista que, arquetipicamente falando, se pensarmos em personagens humanizados, o <<processo de individuação>> de ambos, fora bastante semelhante, pois tiveram que “abandonar a casa do Pai” para se tornar quem são. Mas a realidade pode ser um tanto diferente dos nossos mitos e de nossas lendas. 
Porém, no que tange ao traçado paralelo em respeito à sua questão, podemos mencionar que dentro de Seu <<Espectro de Consciência>> habitam seres das mais diversas envergaduras, atributos e níveis. Dentro desta miríade de seres, existem aqueles que respondem em Seu Nome, mas que <<não são originalmente nascidos dentro do Espectro>> e é isso o que precisa ser compreendido. 
Eles são agrupados por afinidade e sintonia energética. Se o Espectro possui diversas graduações de frequência e vibração, então ele oferece morada às mais diversas tipologias de seres, como a casa de uma verdadeira mãe. Temos que ter em mente que o “Projeto Universo” recebeu inúmeros visitantes de outros Universos – e que fazemos parte de um Multiverso. 
Há seres que se identificam como “Lilith”, mas que não são Ela, e já se encontram reorientados na rota da ascensão planetária, enquanto outros preferem continuar habitando na faixa de frequência mais escura deste Espectro porque ainda precisam desta experiência para o seu desenvolvimento. São todos, contudo, experimentos da Consciência necessários à evolução, pois sem atrito não existe movimento. 
Sol Rhui: em um de seus vídeos em seu canal vi que você fala acerca das diversas manifestações de Lilith em outras culturas e sistemas de crenças por denominações diferentes. Tendo em vista as semelhanças entre Lilith, Ishtar e Ísis quanto a sua representação como mulheres aladas, poderíamos enxergá-las como aspectos diferentes da mesma Entidade? 
Deva Layo: Ísis possui uma origem diferente, mas podemos vê-las como habitantes do mesmo Espectro Feminino Universal, porém não como a mesma “entidade”, pois possuem características e em alguns casos, temperamentos bastante diferenciados em suas “experiências humanas”, no caso de terem escolhido um organismo biológico com características humanas avançadas; ou em suas “experiências com humanos”, no caso de se tratar de seres ultraterrestres que não necessitam de organismos biológicos para se manifestar. 
A Consciência pode escolher qualquer uma destas experiências simultaneamente numa infinidade de possibilidades – a depender de sua capacidade. Quanto à “face” mais próxima de Lilith, sabemos que Kali e Lalita são provenientes do mesmo contexto monádico, embora sejam manifestações diferentes da mesma Consciência – lembremos da história dos espelhos e fractais. 
Em relação à forma das representações aladas, a Consciência por vezes escolhe manifestar-se de acordo com o material disponível dentro do imaginário humano – o inconsciente coletivo em seu campo mórfico – para fazer-Se manifesta e reconhecida, tal como a irradiação de luz de muitos seres que entre nós ficaram conhecidos como “anjos”, sem serem, contudo, biologicamente alados, mas apenas seres constituídos de fótons, cuja emanação se assemelhava a asas aos olhos destreinados de nossos ancestrais. 
Sol Rhui: dentre as atribuições mais densas referentes à Lilith em alguns sistemas mágicos como na Cabala, na qual ela é vista como a regente da Qlipha de Gamaliel e a Senhora dos Lilim ou Íncubus e Súcubus, poderíamos dizer que são apenas desdobramentos de uma mesma Entidade em polaridades diferentes (com relação ao aspecto Divino de Lilith) ou se tratam de duas Liliths? 
Deva Layo: é preciso compreender o conceito de <<Espectro de Consciência>> abordado anteriormente. Considerando que a Lilith mesopotâmica foi politicamente articulada, podemos compreender que não se trata de um mesmo Ser com polaridades distintas, embora a Consciência tenha total liberdade para escolher qualquer experiência sem ser abordada pelo _karma_. Trata-se de uma personagem caricaturada do feminino que foi aproveitada para manipular a humanidade por uma miríade de seres que aqui chegaram para aprender e se curar. Logo, <<trata-se de duas Liliths>>. 
Um é Ser de alta envergadura que se fractalizou nas dimensões abaixo de Si para experimentar-Se, conforme explicamos anteriormente. O outro, é um ser feminino e metamorfo de origem draconiana (proveniente de uma experiência genética racial de natureza galáctica), que aproveitou-se das experiências humanas, junto aos de sua raça e afins, para governar em diversas etapas evolutivas da humanidade, quando o Projeto Terra passava por processos ascensionários anteriores, mais especificamente no período de transição da terceira (Lemúria) para a quarta raça (Atlântida). 
Por essa razão, esta Lilith, possui alto débito com a humanidade e em nossa linha de realidade espaço-temporal, está em vias de alinhamento. Assim, ela não é “menos importante” do ponto de vista evolutivo e tem auxiliado no despertar de milhares mulheres e descendentes diretas e indiretas suas, que estão encarnadas e esquecidas de si mesmas aqui na Terra.

Sol Rhui: qual é a relação entre a Deusa Lilith e a Lei da Liberdade? 
Deva Layo: as Leis são <<seres divinos adimensionais>> e sem forma como as conhecemos, geralmente se manifestam de forma alada ou como rostos gigantes, às vezes apenas em forma de luzes ou silhuetas humanas se assim desejarem. Uma outra maneira de entende-Las é tê-Las como seres “arquiangelicais” – é o termo que mais se aproxima, pois representam Potências – que habitam o 6º Plano de Consciência. Elas existem para organizar a vida e tudo o que existe. 
A Consciência de Lilith (e de outros seres ultraterrestres ou seres divinos adimensionais) permeia em parte o Plano Monádico das Leis. Sabemos que Ela criou Espelhos de Si Mesma no 5º Plano, porque uma Mônada “não desce inteira” do 6º Plano, isso não faz parte de Seu _modus operandi_, mas Ela pode fractalizar-se. 
Lilith tem uma contraparte Sua expressa como Lei de Liberdade, daí a denominação Deusa da Liberdade ou da Consciência. Também podemos raciocinar partindo de outra perspectiva, já que estes seres interagem entre si: A Lei de Liberdade adentrando o Espectro de Consciência de Lilith para se expressar e se experimentar com as características D’Ela. Na verdade, essa teosofia não tem muita importância para Ela, não muda nada no dia a dia de nossa vida humana (cuja transformação é o que mais A interessa) – embora Ela não negue a informação. 
Independente da linha de raciocínio, o que precisamos compreender bem é que cada Espelho de Lilith projetou Sua Essência nas diversas densidades disponíveis do Universo, como na própria Terra, que <<está entre>> diversos planos, mas é mais reconhecida em seu 3º Plano de Existência, onde “pensamos” que nos encontramos. Em Seu aspecto de Lei, quando age através desta <<frequência de consciência>>, Lilith costuma se apresentar de forma bastante pragmática e reúne atributos que são reconhecidos em todas as identidades nobres e libertárias no Universo, tanto do Feminino como do Masculino. 
Sol Rhui: poderia nos falar um pouco a respeito das experiências que teve com o trabalho da energia de Lilith? Quais benefícios você notou através deste contato? 
Deva Layo: a experiência mais marcante foi, sem sombra de dúvida, a <<imersão no Tantra>>, onde Ela se revelou como Lalita. A <<libertação da necessidade de uma religião>> que me orientasse ou me controlasse foi um benefício que me assombrou muito no começo. Você não sabe o que fazer com a liberdade. 
Fica completamente perdido. Nada faz mais sentido como antes. Você perde amigos, família, credibilidade e referências. Eu queria muito pertencer a algo, sentir que fazia parte de alguma coisa, geralmente a religião nos dá isso, mas por um breve período de tempo, até nos sentirmos desanimados – se tivermos o temperamento de um questionador ele sempre nos trará o benefício da dúvida e isso mata qualquer dogma 
Bom, qual a coisa boa disso? Disso se sucedeu uma expansão de consciência gradativa que é permanente (se você se tornar um meditador, um respirador consciente), lucidez no desenvolvimento do seu sistema de sensibilidade (mediunidade e paranormalidade), desenvolvimento da empatia e do sentimento de amor (o que pode machucar no começo), o desenvolvimento dos valores humanos. 
Você começa a se preocupar com a vida na Terra, com as plantas, os animais, o ar e descobre o contato com seres que há muito nos acompanham e que vieram de estrelas distantes – e eles A respeitam porque Ela também tem frotas estelares. Você descobre que não sabe nada sobre o amor. 
Descobre que nada entende da sexualidade como veículo da consciência. Você reconhece que não está aqui para mandar em nada nem ficar rico, mas para servir ao Propósito de Alma do Plano Divino que se manifesta através de você porque não passa de um fractal de alma, e que ainda assim a vida não precisa ter um sentido específico, sequer um propósito, a não ser a própria Existência. 
Então você desconstrói significados. Você morre. Você renasce. Muitas e muitas vezes até cansar. E então você descansa, para morrer de novo e crescer. E na medida em que você cresce, amadurece, percebe que não é tão inteligente quanto pensa, mas se encoraja para compartilhar o que aprende mesmo que isso signifique se expor ao ridículo. 
Então, você percebe que já pode “mandar” em alguma coisa: na sua vida. Na verdade é um co-mando, você co-cria com o Divino de Si. Aí você vive o seu _dharma_. Antes disso você é inconsciente e governado pelo _karma_. Então, você entende que pouco conhecemos sobre a liberdade, que é uma experiência partilhada.

Sol Rhui: fale-nos sobre a importância das mulheres trabalharem o seu aspecto Lilith em uma sociedade ainda muito marcada pela desigualdade de gêneros, machismo e desinformação. É possível os homens se beneficiarem também através do contato com Lilith? 
Deva Layo: Lilith fala do ponto de vista da Consciência, e a Consciência não é homem e nem mulher. 
Para quem deseja entender Lilith como uma <<força arquetípica da psique humana>>, precisa aceitar que quando essa força é reprimida, leva às doenças da alma, à perversão, à maldade e à histeria coletiva. Falamos aqui da sexualidade, e não da atual pseudo-sexualidade, que nos escraviza ao embotecimento de nossos sentidos mais nobres. 
O ensombrecimento na Idade Média provou ser real a maldade pela repressão sexual, iniciada no início do Patriarcado como instrumento de dominação estatal, isso ainda no período politeísta da história da humanidade, muito antes da Era Cristã. O Patriarcado não aconteceu do dia para a noite como sonham as mentes infantis. Ele foi construído ao longo de milênios de nossas histórias oficiais e proibidas. 
Uma construção amarga e necessária para o avanço e amadurecimento da psique humana. O próprio enredo da lenda mais conhecida de Lilith revela o quanto foi nociva a demonização da mulher dentro da sociedade, sendo apenas um reflexo do que estaria por vir e daquilo que ainda experimentamos até hoje como humanidade. É necessário unir os trabalhos de Sagrado Feminino e Masculino ao Serviço do Sagrado Humano em nós. Chega de separações. 
Para quem deseja entender Lilith de forma mais metafísica ou teosófica, precisa iniciar alguma prática meditativa que trabalhe suas conexões pessoais com Ela. Mulheres e homens precisam aprender a trabalhar com Ela, pois encontra-Se expressa nos átomos e moléculas de nossa constituição. 
Entendamos Lilith como uma Força Primal desrepressora programada em nosso DNA. Sua energia em essência, projetada na nossa densidade, ficou conhecida como _kundaliní_, sendo um Espelho de Lilith nutrindo a vida na Terra. Portanto, é certo dizer que _kundaliní_ está no prana que respiramos – e Lilith também. Não tem como reencarnar na Terra não sendo recepcionado por Ela, sem receber o sopro D’Ela, pois Ela está em tudo o que se relaciona com nossas vidas 
Nos dois casos, o Tantra nos oferece uma saída, e existem imersões tântricas específicas que dão o sabor destes processos da consciência – porém este não é o único caminho e cada um pode descobrir o seu.


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<<Psicopompo de Lilith>> é um Serviço de revelação que oferece uma profunda conexão entre a consciência de Lilith e a nossa.  
O trabalho surgiu de um projeto de pesquisa da canalizadora e divulgadora Deva Layo que teve início em 2010. Com o tempo, os acessos à Consciência de Lilith tornaram-se mais profundos, e Ela começou um contato que visava, à priori, fornecer informações sobre quem e o que Ela realmente é, solicitando, posteriormente, um serviço de divulgação que revelasse Sua Natureza à humanidade. 
Ao aceitar o estudo e as canalizações neste serviço, o canal atendeu um pedido de Lilith para deixar de lado, ao menos neste trabalho, o seu ego literário de autora, para que as escritas ocorressem de forma mais fluente, sem as distorções que os filtros das crenças pessoais geralmente criam. Assim, o lançamento deste serviço de revelação não seria comprometido se o canal humano se identificasse apenas como um psicopompo entre muitos - sabendo o mesmo, não ser o único a canalizar as ideias de Lilith na rede planetária.  
A <<Coleção O Legado de Lilith>> disponível na Amazon e no Clube de Autores, é assim, um serviço de revelação que oferece uma profunda investigação sobre a manifestação da consciência, da experiência e da existência de Lilith entre nós. Lilith tem um trabalho de libertação e expansão da consciência junto à humanidade e o objetivo final das reflexões que Ela nos traz é conduzir-nos de volta para Casa, preparando-nos para o Novo Mundo.

Deva Layo é Condutora de Percepções & Terapeuta Integrativa. Empata psíquica, contatada & sensitiva com vasta formação no segmento holístico: Terapeuta Tântrica, ReikiMaster, ThetaHealer e Renascedora com formação em Dança para Educação Somática. Conduz círculos e encontros voltados para o desenvolvimento humano. 
Atua como professora & consultora / oráculo & conselheira metafísica / psicoterapeuta holística & analista junguiana. É também autora independente & compartilha experiências pela expansão da consciência planetária.  
Obras disponíveis na Amazon: https://www.amazon.com/Deva-Layo/e/B01M69LIPM
AULAS, SATSANGS & PALESTRAS: (contatos para trabalho somente)
WhatsApp: (11) 9-5430-2933 | E-mail: devalayo@gmail.com



Deva Layo & Sol Rhui


























































































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