quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

ENTREVISTA DE SOL RHUI CONCEDIDA A DANIEL OLIVERPE (DIÁLOGOS 3)




Daniel Oliverpe é poeta, desenhista, escritor e autor do livro Pergaminhos (Editora Multifoco, 2012), para conhecer melhor o trabalho dele acesse o seu blog pessoal:

https://ouniversodedanieloliverpe.blogspot.com/.


ENTREVISTA

Daniel Oliverpe: 1) Como surgiu teu interesse em estudar letras? Você se interessou por esta área desde cedo ou foi algo mais tardio? Se não tivesse se interessado por letras, que outra área teria despertado teu interesse?

Sol Rhui: Eu sempre fui ótimo aluno nas áreas de humanas no ensino primário, e me destacava especialmente no aprendizado de linguagens. Na verdade sempre gostei de estudar idiomas dentro das minhas humildes condições (sem ter grana p’ra viajar nem p’ra bancar cursos “tops”) assim me tornei autodidata e estou aperfeiçoando o meu inglês e espanhol. Atualmente venho tentando concluir o meu curso de letras língua inglesa (que foi interrompido por vários problemas pessoais). Ah se eu não cursasse letras geografia seria uma boa para mim, já que sempre adorei estudar sobre os países (na infância sabia de cor as bandeiras e as capitais da maioria risos).


Daniel Oliverpe: 2) Tua carreira de escritor se iniciou depois que você começou a estudar letras ou você passou a escrever antes disso? Você consegue imaginar tua vida sem a escrita ou ela já faz parte de ti de uma forma que você não consegue viver sem ela? Que conselhos você daria para quem está começando neste caminho? Quais escritores são tuas principais influências?


Sol Rhui: Perdoem-me o senso de humor, mas eu não sei se eu posso chamar o que tenho de “carreira” (risos), pois embora já escreva publicamente na internet desde 2015, ainda não cheguei a publicar nenhum livro tampouco atingir alguma projeção reconhecida. Para mim a escrita é terapia não só para mim, mas para todos que precisam da mensagem que comunico, e isso para mim é o mais valioso que o dinheiro e o reconhecimento que deveriam advir com a arte escrita. Viver é escrever, pois a cada momento estamos escrevendo a nossa história, então acredito não só eu, mas ninguém conseguiria viver sem a escrita. O meu conselho para os novos escritores é que acreditem no que fazem e trabalhem muito para alcançar o que desejam. Eu faço composições literárias desde a minha adolescência.


Considerando as obras que tive mais contato para citar algumas influências temos Allan Kardec, Laércio do Egito, Manly Palmer Hall (foi lendo um de seus livros que tive a inspiração para criar o Lunividencia), Mirella Faur, Nei Naiff, Zacheria Sitchin, Heitor Druville, Lao-tsé, Confúcio e Vyasa (autor do Mahabharata e do Bhagavad Gita), mas gente leio tanta coisa que se eu fosse enumerar daria uns 10 posts (risos)

Claro que aqui cito nomes de autores que já li mas em nenhum momento afirmo que certas coisas que escrevo ou ensino provenham deles.

Daniel Oliverpe: 3) Em nosso “Diálogos” já falamos de poesia, mas acredito que este assunto é bem abrangente e podemos dedicar um espaço aqui para este tema… Você acredita que todo poeta é como que uma pessoa a “psicografar” o que ditam as musas inspiradoras ou os sagrados anjos guardiões? Poesia é algo relevante em nossos dias como instrumento de luta contra a ignorância da humanidade? Você já se deparou com alguma poesia sua em que, depois que você terminou de escrever, pensou “não, não é possível que tenha sido eu que escrevi isto, deve ter sido outra pessoa”? (risos)


Sol Rhui: Bem primeiramente temos que fazer uma distinção entre psicografia e inspiração, a primeira é um tipo de mediunidade na qual a pessoa perde o controle motor das mãos, e a segunda é outro tipo de mediunidade na qual a espiritualidade transmite mensagens ao canalizador de maneira inconsciente (muitas vezes o médium nem percebe a influência que está recebendo) então eu diria que o poeta pode possuir a mediunidade de inspiração.


Quanto ao uso da poesia como ferramenta de luta contra ignorância isso vai depender do uso que é feito da ferramenta, pois o gênero poético é também neutro. Mas sim, ela pode ser uma ferramenta eficaz para causar grandes transformações positivas pela sua propriedade de inspirar as pessoas (como todas as artes).

No caso de ter escrito alguma poesia e me ter perguntado se foi eu mesmo que a fiz, acho que não, porque eu sou um canalizador consciente, e justamente por isso sei que boa parte do que escrevo pode não ter vindo de mim.

Daniel Oliverpe: 4) O que é ser universalista? Esta é tua visão espiritual de mundo ou você considera que pra você seria algo mais abrangente do que apenas se definir assim? Para onde você acredita que vamos quando partimos deste mundo? Ou não vamos para lugar algum e apenas ficamos reencarnando? Espiritualmente, o que significa o nome que você adotou (Sol Rhui)?


Sol Rhui: Ser universalista é ser tudo, porém sem se apegar a nada. Depois de muito tempo tentando encontrar um caminho certo eu descobri que a minha busca já consistia nele, então por enquanto eu estou universalista.


Eu me lembro de certa vez quando estive confuso por não ter achado o meu “caminho” ainda (pois para alguns é extremamente importante você se encaixar num molde que já exista, faz parte de “se encontrar”) e ter comentado com uma amiga: “eu não me identifico com nada”; e ela me respondeu: “eu me identifico com tudo”. Daí tive um insight de que essa busca de querer se encaixar em alguma coisa não é necessária mais para mim.

Existem muitas explicações filosóficas sobre para onde vamos depois da morte, mas uma resposta que eu acredito que sintetiza todas é esta: você vai (e inclusive já está) exatamente a um “lugar” compatível com a sua vibração.

O nome Sol Rhui tem vários significados: Sol é sol mesmo, mas Rhui pode variar entre famoso, glorioso, vermelho, rei, depende da etimologia que é atribuída. Este é o significado etimológico, espiritualmente deve carregar esses significados arquetípicos também. Em resumo o nome traz uma energia (preponderantemente solar) que equilibra a minha própria energia (preponderantemente lunar).

Daniel Oliverpe: 5) Quais filosofias espirituais você já estudou? Quais te despertaram mais interesse? Você tem alguma favorita? O que você falaria para alguém que busca uma filosofia espiritual e não encontrou nenhuma que lhe interessasse ainda?


Sol Rhui: Eu já estudei de tudo um pouco (risos) mas não tenho nenhum título acadêmico a respeito, apenas sou um apreciador do tema e aprendo por conta própria. Admiro muito as filosofias orientais. Para as pessoas que ainda não se encontraram eu diria que há tempo para tudo, e quem procura acaba encontrando o que deseja. O segredo é continuar buscando.


Daniel Oliverpe: 6) O que é o Lunividência? Como se deu a sua criação? Como este sistema pode auxiliar a vida das pessoas? Qualquer um é capaz de aprender Lunividência e aplicar em sua vida? Sinta-se a vontade para falar deste sistema criado por você…


Sol Rhui: O Lunividencia é um sistema oracular e uma das manifestações da lunividência (a vidência ou inspiração vinda do(s) Espírito(s) ou Egrégora(s) da Lua). A sua criação é dada por inspiração junto aos conhecimentos adquiridos pelo canalizador, que no caso sou eu.


Sim qualquer um pode aprender e aplicar o que já tenho ensinado e disponibilizado sobre o Lunividencia, porém a revelação é gradativa e nem tudo pode ser repassado, então este aprendizado está dentro dos limites do que é transmitido. Por enquanto eu estou encarregado desta transmissão, até que os Seres que me inspiram resolvam fazer diferente ou revelar outras ferramentas oraculares ou de magia para mais alguém.

O Lunividencia auxilia as pessoas trazendo autoconhecimento, informações, orientações e ajudando a própria pessoa a curar a si mesma espiritualmente.

Daniel Oliverpe: 7) Esta é a era da informação, quanto a isto não há dúvida, certo? Qual a importância de ferramentas como a internet, o whatsapp e as redes sociais em teu trabalho? Você acredita que está deixando tua marca, teu legado? O que você imagina que as pessoas vão dizer do teu trabalho daqui a uns 200 anos no futuro?


Sol Rhui: As tecnologias e os meios de comunicação atuais sem dúvida facilitam muito o trabalho de muitas pessoas, inclusive o meu. Como é o que eu disponho atualmente, é essencial para mim usar essas ferramentas.


Bem se eu estou deixando alguma marca ou legado não sei, mas estou cumprindo com a minha função de transmissão de conhecimentos que podem ser úteis para alguém (apesar de toda a aura de polêmica que deva existir em torno). Na verdade nunca tinha parado para pensar no que iriam dizer sobre mim daqui a dois séculos (risos), mas se caso venham a me condenar pelas minhas falhas humanas pelo menos que façam bom uso do conhecimento do qual eu fui um canal.

Daniel Oliverpe: 8) Quais teus gostos musicais? Que tipos de filmes você assiste? O que gosta de fazer nas tuas horas vagas?


Sol Rhui: Já gostei muito de pop rock, curto eletrônica também. Atualmente venho ouvindo mais mantras, músicas celtas, e músicas clássicas, eruditas e relaxantes. Ouço muito músicas em inglês como um meio de aprender também. No entanto eu tenho as minhas fases, tem tempos que eu escuto uma coisa, depois outra e vou alternando.


Já filmes eu adoro os de aventura, fantasia e ficção, e alguns de ação (se for mais surreal do que violento risos).

Nas horas vagas o que eu mais gosto é de ler coisas que me interessam, jogar xadrez, bater papo nas redes com amigos virtuais e estou voltando a me acostumar a assistir desenhos e seriados mais pela necessidade de estudar idiomas.

Daniel Oliverpe: 9) O que você imagina para teu futuro, o que deseja pra você? O você de ontem se orgulha do você de hoje? O você do futuro vai olhar para trás e constatar que a missão foi cumprida? Pergunto se você acredita que está no caminho certo…

Sol Rhui: Engraçado que eu consigo ver bem o futuro dos outros nas cartas e nas mandalas, mas o meu próprio futuro fica meio oculto (risos) então não faço ideia mas desejo que eu seja melhor do que eu sou hoje (em todos os sentidos).


Eu diria que já sofri grandes transformações se eu revisitar o meu passado, então creio que já consegui transmutar algumas coisas, mas orgulho é uma coisa que preciso diminuir, especialmente consciente da minha própria sombra. E espero que eu possa dizer isso no futuro: missão cumprida! Mas só o fato de a gente tentar já faz a diferença.

Se estou no caminho certo, eu tento seguir o coelho branco, a Voz Interna que sempre me guia, que é a minha melhor amiga.

Daniel Oliverpe: 10) E para finalizar, vou deixar aqui este espaço livre para você falar o que tiver vontade e também para divulgar o que você quiser divulgar do teu trabalho, sites e contatos pessoais…

Sol Rhui: Gostaria de agradecer a você Daniel por me dar esta oportunidade de falar um pouco sobre mim e o meu trabalho. O meu trabalho nas redes é fácil de achar é só procurar por Lunividencia, escrevo desde 2015 e desde 2017 trabalho com atendimentos oraculares (previsão, autoconhecimento e orientações para diversas áreas da vida). O contato pessoal é o 81 99293-3420 (whatsapp). Gratidão Imensa e sucesso para você também nesta senda de escritor!


Daniel Oliverpe & Sol Rhui

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